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Incêndio já destruiu 10 hectares em Unidade de Conservação de Quissamã

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

/ Redação


Uma ação conjunta foi montada para combater os focos de incêndio que vem ocorrendo no Parque Natural Municipal Terraços Marinhos, que fica as margens RJ-196 sentido Quissamã X Barra do Furado. Participam da força tarefa a Secretaria de Meio Ambiente, Pesca e Agricultura (SEMAP ) de Quissamã, Defesa Civil, Guarda Ambiental e do Corpo de Bombeiro de Macaé. 
De acordo com o Plano Diretor, a unidade também conhecida como Mato Escuro, que conta com 5.500 hectares, é considerada de conservação municipal desde 2006 e abriga uma formação de restinga mais antiga do que a existente no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba.
Segundo o coordenador da Defesa Civil, tenente Garcia, o incêndio já atingiu cerca de 10 hectares da unidade e tem indícios que tenha sido provocado por pessoas que estavam praticando caça ilegal no local. “Tivemos informações de moradores da Fazenda Pitanga, que quatro pessoas estavam caçando na região e colocaram fogo numa vala”, contou o tenente.
Ele alerta para o perigo desse tipo de atividade, primeiro por ser ilegal e pelo risco de incêndios, como o que está acontecendo, que se agrava mais ainda no período de seca. O trabalho de combate aos focos de incêndio está sendo feito numa operação conjunta com apoio do 9º GBM sob o comando do tenente coronel Vicenzi e do major Santos.
Segundo informações da SEMAP, 40 mil litros de água já foram usado no combate ao fogo e a situação já está controlada. “Mobilizamos nossa equipe, a Guarda Ambiental solo chamado Turfa (solo rico em matéria orgânica, que facilmente incendeia causando grandes crateras), apresentando riscos aos combatentes”.
De acordo com o biólogo da SEMAP, Luiz Antônio Fernandes dos Santos, a área do parque tem características de flora distintas a do PARNA, com outra formação geológica e biodiversidade, que torna ainda mais importante a sua preservação. “É uma área cientificamente importante para diversos estudos, pois sua formação geológica é anterior à do parque de Jurubatiba”, explicou. 

FONTE: JORNAL URURAU
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