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Prefeitura do Rio nega atraso e demissões no Complexo Olímpico.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

/ Jornal Olhar
A prefeitura do Rio negou hoje (2) que as obras do Complexo Olímpico de Deodoro estejam com atrasos e garantiu que a empreiteira Queiroz Galvão está trabalhando normalmente. Em visita ao local, o prefeito Eduardo Paes explicou o ritmo dos trabalhos para, segundo ele, desfazer rumores de que a construtura estaria demitindo operários por falta de pagamento. 

Para Eduardo Paes, é comum empreiteiros reclamarem de prejuízo nas obrasTomaz Silva/Agência Brasil

"Esta não notícia acabou gerando a possilidade da gente fazer uma visita ao Parque Deodoro, uma obra que foi motivo de muita preocupação em abril do ano passado. Mas, como vocês podem ver, a obra está no prazo, em dia, não tem ninguém parado. Não tem nenhum tipo de paralisação", afirmou Paes.
De acordo com o prefeito, é comum os empreiteiros reclamarem que os recursos estão atrasados e que as obras dão prejuízo.
"Quando o sujeito vira empreiteiro no Brasil, faz um cursinho. Chama quem está pagando a conta de chefe, sempre reclama que [o pagamento] está atrasado e que está tendo prejuízo. O que a gente não pode permitir é a imprensa ser usada para chamar atenção para agendas que não são interesse das Olimpíadas. É óbvio que, até receber o pagamento, a empreiteira tem um processo burocrático que precisa ser respeitado. Ele é fruto de controles que a gente tem de estabelecer", esclareceu o prefeito.
O Parque de Deodoro terá pistas de ciclismo BMX e de canoagem, além de estruturas que há haviam sido construídas para os Jogos Pan-Americanos de 2007, como estande de tiro e pista de hipismo. Segundo a prefeitura, o orçamento total do complexo é R$ 640 milhões, sendo que R$ 110 milhões já foram pagos à construtura.
"Não há qualquer atraso nos repasses do governo federal, que seguem trâmites burocráticos e de controle. As obras estão no prazo e o cronograma mantido. O consórcio trabalha normalmente, inclusive no dia de hoje", informou a prefeitura em nota.
Por meio de nota, a construtora assegurou que as obras estão rigorosamente dentro do cronograma e que "acredita na regularização dos pagamentos das etapas já concluídas, de forma a garantir o entrega do projeto no prazo estipulado em contrato". A empreiteira acrescentou que colocar trabalhadores em aviso prévio é uma medida preventiva, "que certamente será revertida com a regularização dos pagamentos relativos às etapas executadas".
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada do Rio, Nilson Duarte Costa disse que pelo menos 70 trabalhadores já haviam sido demitidos e que outros mil teriam recebido aviso prévio. "Hoje, fui surpreendido com a comunicação de que mil trabalhadores estariam com aviso prévio e que 70 pessoas teriam recebido demissão imediata. Conversei com a empresa e me informaram que realmente isto teria ocorrido por falta de  pagamento da prefeitura", concluiu o sindicalista.
* Com informações de Nanna Pôssa - Repórter da Radioagência Nacional  - (EBC)
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