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Força de paz da ONU conta com militares de Campos

quarta-feira, 1 de abril de 2015

/ Redação


Em solenidade na Praça do Santíssimo Salvador, em Campos, militares do 56° Batalhão de Infantaria (BI) que compõem o Pelotão de Força de Paz que irá participar do 22° Contingente Brasileiro - Brabat 22, em missão da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, se despediram de colegas e familiares.

Nos próximos sete meses, os militares, que estão sob as regras de conduta da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti, realizarão patrulhas durante 24 horas, segurança de pontos sensíveis, escolta, pontos de bloqueio, operações conjuntas com as polícias do Haiti e Nações Unidas, busca e apreensão e controle de distúrbios, além da realização de atividades sociais. "Esse pelotão irá representar o Brasil, o Estado do Rio e a cidade de Campos e isso nos enche de orgulho. Esta missão é difícil, mas a tropa está preparada e tenho a certeza de que irão nos representar bem, assim como fizeram os pracinhas no passado", disse o comandante do 56° BI, Cleiton Sousa Cruz.

O vice-prefeito Doutor Chicão desejou sorte aos voluntários. "É um orgulho ter jovens representando a cidade e levando nosso carinho, admiração e respeito àquela nação. Que Deus abençoe vocês e que cumpram essa missão".

Orgulhoso por ser um dos escolhidos, o soldado Adriano Castelo Branco, 20 anos, contou que esta é sua primeira missão no Haiti e fora do país. "É um orgulho imenso e estarei sempre disposto a servir aos haitianos".
Familiares dos militares estão angustiados com a ida de seus soldados. Pai de um dos voluntários, o sargento da Polícia Militar Marcilei de Azevedo, disse que apesar de importante, lamenta a partida do filho. "Como pai tentei tirar da cabeça dele essa missão, mas como militar entendo que é necessária. Ele quis ir e vou respeitar a vontade dele, orando e pedindo a Deus para que faça um bom trabalho", falou.

Os voluntários do Brabat 22 são compostos por 36 homens, entre sargentos, tenentes, soldados e cabos e foram treinados durante seis meses, passando por rigorosa seleção.

FONTE: JORNAL O DIÁRIO
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