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Vamos unir forçar para eleger Crivella. Diz Garotinho

terça-feira, 14 de outubro de 2014

/ Jornal Olhar

O ex-governador e deputado federal Anthony Garotinho (PR) fez ontem um chamamento à população de Campos, à militância republicana, vereadores e aliados para a mobilização das forças populares no segundo turno das eleições no Rio, visando assegurar a vitória do candidato Marcelo Crivella (PRB). 

"Vamos unir as forças populares do Estado do Rio em torno de Crivella. O momento agora é de raciocinar politicamente. Nosso compromisso hoje é o de impedir que aconteça aquilo que será terrivelmente nocivo para o Estado do Rio de Janeiro: um governo que maquiou os índices de segurança para tornar a zona sul uma ilha de tranquilidade e enviar bandidos para o interior; um governo cúmplice de desmandos que praticam empresas de ônibus como faz essa que forma um cartel no Estado com preços completamente fora da realidade, penalizando os que viajam de ônibus de Campos para o Rio", enumerou.

Garotinho alertou para a tática da campanha de Pezão que tenta tirar de foco a degradação do Estado como um todo usando a religião de Crivella para atacá-lo. "Todos tem direito a ter uma crença, a sua religião. O problema a se discutir não é religião, mas corrupção", assinalou ainda o presidente regional do PR.

O ex-governador reiterou que o governo de Crivella não terá apenas o seu apoio, mas a união das forças populares. 

"Com o nosso apoio, mais do PT, de Lindberg Farias e do PC do B, da Jandira Feghali, entre outros, e de todos os que acreditam que o Rio precisa mudar".

O líder republicano ressalvou que nada pediu a Marcelo Crivella, muito menos terá qualquer cargo ou ingerência num futuro governo do candidato do PRB. E voltou a enfatizar que o objetivo maior é derrotar o PMDB. "O mais importante é impedir esse mal maior ao povo do Rio. Não pedi nada a Crivella. O que ficou combinado entre nós foi que ele incorporaria alguns pontos de nosso programa de governo. E tudo o que eu faria por Campos ele vai fazer. O governo estadual será, portanto, um aliado importante da cidade e da prefeita Rosinha", explicou.

Garotinho informou que o PR já tem agendada uma pauta de eventos e compromissos para a campanha do segundo turno das eleições em prol da candidatura de Crivella. Na próxima segunda-feira, está prevista a realização de um comício, no Jardim Carioca.

Antes, Garotinho comanda uma série de sete reuniões com militantes e filiados republicanos, na Baixada Campista, em Guarus, e ainda em cinco zonais eleitorais.

Garotinho voltou a manifestar desconfiança sobre o resultado das eleições no último domingo, que credenciou Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Marcelo Crivella (PRB) a disputa do segundo turno da disputa final no Rio.

"O Crivella, logo após a pesquisa de boca de urna que dava 34% pro Pezão, 28% pra mim e 18% pra ele, me disse. "Garotinho, eu fui pra casa preparado para te apoiar no segundo turno. Não sei o que aconteceu. Aliás, a gente sabe, não dúvida mas não temos como provar". 

Outra coisa estranha: "em 2010, tive 700 mil votos para deputado federal. Agora, como governador, obtive só o dobro da votação", estranhou.

Por fim, Garotinho reiterou sua indignação com a compra de votos, que considerou "descarada" em Campos, e ainda criticou a omissão da fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ).

"Logo após a eleição, ouvi relatos estarrecedores de candidatos nossos que enfrentaram o peso do dinheiro vivo nas ruas, com gente que muitas vezes se aproveita das carências das pessoas, de suas necessidades e aflições, para comprar o seu voto. No sábado último, pessoas ligaram para a Rádio Diário fazendo relatos espantosos de gente que livremente distribuía R$ 150,00 e até R$ 200,00, estabelecendo um mercado de compra de voto em Campos", denunciou.

*O Diário
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