Um ano após a prisão dos parlamentares,, o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) marcou para amanha, sexta-feira, sessão para analisar o pedido de cassação do presidente afastado Jorge Picciani (MDB), do seu antecessor no cargo Paulo Melo (MDB) e o então líder do governo Edson Albertassi (MDB).
Atual corregedor e responsável por abrir investigações sobre os colegas, o deputado Chiquinho da Mangueira (PSC) foi um dos alvos de outra operação que abalou as estruturas da Alerj, a Furna da Onça, que levou à prisão sete parlamentares e emitiu mais um mandado de prisão para Picciani, Melo e Albertassi. Chiquinho foi um dos deputados que tiveram a prisão temporária convertida em temporária (sem prazo para acabar) pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2).
Também foram presos na Furna da Onça os deputados estaduais André Corrêa (DEM), Coronel Jairo (MDB), Luiz Martins (PDT), Marcelo Simão (PP), Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinícius Neskau (PTB). No entanto, apenas Simão não teve a prisão renovada, mas o TRF-2 determinou a proibição de entrar na Alerj. Também foram alvo da operação o ex-secretário de Governo, Affonso Monnerat, o ex-presidente do Detran, Leonardo Jacob e o seu antecessor e deputado federal eleito Vinícius Farah (MDB).
Na última sexta-feira, a operação Cadeia Velha completou um ano. Nela, Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi foram presos acusados de receber propina para legislarem em favor dos interesses de empresários do transporte.
Um dia depois, o plenário da Assembleia Legislativa votou pela soltura dos três deputados, que chegaram a deixar a prisão. No entanto, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região decidiu pela manutenção da prisão preventiva do trio. Posteriormente, Picciani conseguiu converter a medida em prisão domiciliar para um tratamento de câncer, porém, Albertassi e Melo continuam atrás das grades.
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