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Vereador denuncia indícios de uso de verba pública

terça-feira, 5 de abril de 2016

/ Jornal Olhar

Vereador denuncia indícios de uso de verba pública para beneficiar Bernardo Rossi 
Atual Secretário Estadual estaria usando contrato da Câmara para envio de correspondências
O Vereador Thiago Damaceno está formalizando denúncia junto ao Ministério Público e ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre indícios de possível utilização de verbas da Câmara Municipal de Petrópolis para benefícios políticos do atual Secretário de Habitação do Estado, o Deputado Bernardo Rossi. A medida foi tomada após a denúncia anônima de um funcionário da Casa Legislativa, que recebeu dezenas de cartas estornadas para a Câmara, que haviam sido enviadas em nome do peemedebista, embora o mesmo tenha encerrado o seu mandato de vereador em 2010.   
“Já não bastasse o escândalo político que o Brasil está vivendo, que motiva a descrença do cidadão nos governantes, o PMDB, seguindo a tradição do Governo do Estado, parte do pressuposto que a Câmara Municipal serve aos interesses do partido e não da população. Vamos questionar o presidente da casa, Vereador Paulo Igor, colega de legenda do Deputado e Secretário Estadual, Bernardo Rossi, além de convidar a imprensa e os demais vereadores que não aguentam mais esta prática para investigar as denúncias.”, declarou Damaceno.

O autor da denúncia recebeu mais de 30 correspondências, que estavam sem endereço de remetente, mas foram devolvidas à Câmara Municipal. As cartas, que levam o carimbo do Deputado Estadual Bernardo Rossi, possuem mensagens de felicitações de Natal e Ano Novo em nome do deputado. “Os indícios mostram que o atual Secretário Estadual, Bernardo Rossi, estaria utilizando o contrato da Câmara Municipal  com a agência de Correios para fazer envio de propaganda política, mesmo não ocupando uma cadeira na casa legislativa municipal”, comenta o vereador Thiago Damaceno, salientando que a Câmara continua recebendo correspondências e que as informações sobre a quantidade de cartas enviadas e quando o envio começou a ser feito ainda são desconhecidas.

Além disso, as correspondências possuíam o mesmo selo dado aos vereadores como cota mensal para o envio de cartas, que é comprado através de contrato com os Correios, aumentando a hipótese de que o envio tenha partido da Casa Legislativa.

De posse de uma das cartas devolvidas à Câmara, a equipe do vereador Thiago Damaceno foi até uma agência dos Correios, para questionar o destino das correspondências em casos de devolução com remetentes desconhecidos. O funcionário afirmou que, quando há um contrato, a volta de uma carta para determinado lugar é uma segurança de que este é o endereço de partida.
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