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Pudim celebra permanência na Alerj

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

/ Redação


Após o julgamento de vários processos pela Justiça Eleitoral, que levou à uma recomposição de cadeiras na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Geraldo Pudim (PR) celebra sua permanência Alerj e aproveita para esclarecer que não houve nenhum recurso do seu partido que viesse resultasse na manutenção de sua vaga no Palácio Tiradentes. "Tem havido algumas insinuações maldosas neste sentido, mas aproveito para informar que minha reeleição como deputado estadual se deve ao julgamento de registros de candidatos do PR e ações que se encontravam em fase recursal. Vários candidatos que tiveram registros de candidaturas rejeitadas foram deferidas pelo Tribunal Superior Eleitoral e Tribunal Regional Eleitoral, o que permitiu ao PR recuperar 5.400 votos antes desses julgamentos. 

Na recontagem, esclarece ainda Pudim, os votos desses candidatos foram incluídos, o que resultou na redistribuição de vagas entre partidos e coligações.

Com a recomposição das cadeiras e a manutenção de Pudim, Milton Rangel (PSD) passa à condição de suplente. Quem passou a ocupar também uma vaga na Alerj com a retoralização após o julgamento dos recursos foi Sônia Sthoffel (PRB), saindo Graça Pereira (PRTB). 

Com o resultado, o PR ultrapassou o PSD no coeficiente eleitoral e agora possui a segunda bancada na Alerj. Segundo Pudim, há ainda vários outros recursos a espera de julgamentos de candidatos a deputado cuja soma resulta em 304 mil votos. 

Com as mangas de novo arregaçadas para a continuidade dos trabalhos na Alerj, Pudim assegura que a principal bandeira de luta será a questão da ameaça da transposição de água do rio Paraíba do Sul. 
"Essa pauta é prioritária, especialmente para nós do Norte Fluminense. O governador Luiz Fernando Pezão tem negligenciado nessa questão e vem falando muita bobagem a respeito. Depois dos royalties, essa é uma grande batalha que iremos travar em 2015", prenunciou.

Pudim não vê grandes chances para a oposição montar uma chapa para disputar a presidência da Alerj. "Pelo regimento da Casa, precisamos de um mínimo de 13 assinaturas. Somos 8 deputados do PR, mais 3 do PRB, somamos apenas 11 deputados. O PT está dividido, enquanto o Psol não quer se unir a ninguém, continua a ser um partido extremamente sectário", explciou.

O deputado republicano concluiu afirmando que, caso não haja condições de registrar uma chapa, o PR buscará uma composição com a bancada governista de modo a buscar espaços necessários na mesa diretora e nas comissões. De acordo com a proporcionalidade partidária, o partido pode ficar com a primeira secretaria da mesa na Alerj. 

A composição, no entanto, não significa adesão ao governo, muito pelo contrário. "Fomos eleitos na oposição e continuaremos na mesma trincheira de luta. Esse posicionamento é inegociável", finalizou.

FONTE: JORNAL O DIÁRIO
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