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Nahim levanta suspeita sobre Ministério Público

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

/ Redação


O ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Campos, Nelson Nahim (PSD), disse nesta quinta-feira, durante coletiva à imprensa, que sua prisão no caso "Meninas de Guarus" está diretamente ligada a questões políticas. Indagado por uma jornalista se as pessoas que supostamente queriam incriminá-lo seriam de seu partido, já que faz parte do Governo Estadual, ele afirmou que não citaria nomes. "É leviano levantar nome de alguém quando não se tem prova". 


Nahim ficou preso 17 dias. Ele e outras 19 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público no processo que investiga crimes de pedofilia, homicídio, extorsão e tráfico de drogas, ocorridos em 2009. Na última segunda-feira (3), a desembargadora Rosa Helena Penna Guita, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ/RJ), concedeu um habeas corpus ao ex-vereador. 

Ele chegou ao comitê de campanha, no Centro, onde foi realizada a coletiva, acompanhado da esposa, dos filhos e de correligionários. Segundo Nahim, sua família, em momento algum, duvidou da sua inocência. 
"Fui preso sem saber por que estava sendo preso. Nesses cinco anos, nunca fui ouvido no inquérito policial, nunca fui chamado ao Ministério Público e nem sei quem são as vítimas, denominadas meninas de Guarus. 

Constam depoimentos de pessoas que nunca vi e de pessoas que também não me reconheceram", afirmou ele, destacando que, enquanto presidente da Câmara, criou uma comissão para acompanhar o caso junto ao Ministério Público. "Nunca me curvei para que tudo fosse devidamente apurado", acrescentou.

Ele explicou também que não foi preso pela questão da pedofilia, mas por causa da acusação de que estaria ameaçando uma testemunha. "Por causa do depoimento de uma pessoa que não participou de nada, o Ministério Público entendeu que eu deveria ficar preso porque poderia causar mal a alguém. Estou indignado com isso. Não prenderam a mim, mas a toda minha família. Se tem uma coisa que não sou é perigoso para ser encarcerado sem ao menos ser ouvido", disse o ex-vereador. 

Nahim, inclusive, levantou suspeita quanto ao MP. "... Muitas coincidências que me levam, e não vou citar nomes, mas pessoas com cargos no Ministério Público tem ligações muito íntimas com o Governo Municipal", declarou ao lado da mulher, dos filhos e de correligionários.

FONTE: JORNAL O DIÁRIO
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