O candidato ao governo estadual, Anthony Garotinho (PR), reforçou seu compromisso em construir 40 mil casas se for eleito em outubro para comandar o Palácio Guanabara. O ex-governador foi o entrevistado desta quinta-feira no RJ-TV 1ª edição, da TV Globo, quando divergiu das perguntas e dados apresentados pela apresentadora Mariana Gross. "O ano de 1999, quando assumi, foi marcado pela renegociação da dívida do estado, que estava falido, quebrado, tudo tinha sido vendido no governo anterior. Então, recuperei suas finanças. Eu governei 2000 e 2001. Em 2002, deixei o governo para ser candidato à presidência da República. Agora eu vou fazer 40 mil casas, 10 mil por ano", afirmou o candidato.
A proposta do candidato de dar desconto de 50% no IPVA para proprietários de carros também foi questionada, já que quando foi governador do estado ele aumentou de 3% para 4% a alíquota do IPVA para automóveis de passeio e caminhoneiros. "Como eu disse, naquele ano o estado estava falido. Eu tive que renegociar a dívida essa foi uma exigência da Secretaria do Tesouro Nacional, que nós aumentássemos a arrecadação própria, incluindo o IPVA", disse.
O candidato ainda disse que falta coerência ao atual governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB) em relação ao assunto. "Sabe em quem falta coerência? No Pezão. Ele diminuiu o IPVA para os donos de empresas de ônibus. Por que os donos de empresas de ônibus têm direito a ter desconto em IPVA e você que está me assistindo em casa não tem?" questionou.
Garotinho respondeu também a perguntas na área da Saúde, quando foi governador, sobre a escolha do secretário Gilson Cantarino, acusado por irregularidades em sua pasta. "Às vezes você escolhe pessoas que depois você vê que ela não correspondia a expectativa", disse. Ao responder à apresentadora se tinha se arrependido da escolha disse que Cantarino foi um bom secretário. "Eu diria que ele foi um bom secretário, comparado, por exemplo, ao Sérgio Cortes, ele foi muito melhor", afirmou. Cortes responde a diversas denúncias de superfaturamento e favorecimento de grupos privados na Saúde.
Garotinho, ao ser novamente questionado pela apresentadora sobre sua gestão como governador, admitiu que hoje se sente mais preparado do que antes e detonou a TV Globo. "Acusação, todos podem ter. No sistema brasileiro a acusação cabe ao promotor, a defesa ao advogado ou defensor público e o julgamento ao juiz. A TV Globo é acusada e investigada pela Polícia Federal em inquérito sobre sonegação de impostos. Eu até acredito que sim, mas é uma acusação. Condenação é outra coisa", disse. Depois, a apresentadora declarou que a Globo nada sonegou e que a emissora paga seus impostos.
Inquirido pela apresentadora a falar do período quando foi governador, Garotinho voltou a contra-atacar, questionando o passado da emissora, quando indagado pela apresentadora se tinha arrependimento da escolha de assessores. "É possível até que pudesse ter escolhido melhor. É da vida... A TV Globo também apoiou a ditadura militar, depois disse que se arrependeu. Faz parte...".
Garotinho criticou ainda o desempenho do governo Pezão na educação. "O que eles fizeram com a educação no Rio é uma covardia. O secretário deveria ser preso. Ele e o Pezão. Fecharam 300 escolas. Pegaram as escolas e mandaram para as prefeituras, municipalizando, e acabaram com as salas de jovens e adultos. Ou seja, consertar a educação mandando os problemas para os municípios, isso é papel da educação? Então, eles prejudicaram os municípios para o Rio aparecer como bonzinhos na fotografia", criticou.
E pelo jeito a GLOBO não tem andando tão corretamente, conforme documento abaixo:
Fonte: Jornal O Diário / Foto facebook.
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