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Dólar fecha acima de R$ 2,42, o PT pegou o dolar a R$ 1,00 e vai entregar na casa dos R$ 2,50

sábado, 27 de setembro de 2014

/ PPM


Ao longo de quase 20 anos do Plano Real, a inflação acumulada desde 1/07/1994 até 1/2/2014, medida pelo IPCA, foi de 347,51%.  Assim, um produto que custava R$ 1,00 em 1994 custa hoje R$ 4,47.
O matemático financeiro José Dutra Vieira Sobrinho afirma que, em decorrência desse fato, a cédula de R$ 100,00 perdeu 77,65% do seu poder de compra desde o dia em que passou a circular. Com isso, o poder aquisitivo da nota de R$ 100,00 é hoje de apenas R$ 22,35.
A perda desse poder aquisitivo é calculada por uma fórmula matemática na qual se divide o valor nominal da moeda pela taxa de inflação somada a 1. Quem quiser aprender a calcular a perda do poder aquisitivo da moeda pode acompanhar a explicação do professor Dutra no seu blog.
"O real foi reduzido a quase um quinto do valor em 20 anos", diz o professor. "Mas isso ainda é uma vitória. Porque mesmo passados 20 anos, ela ainda mantém um certo poder aquisitivo. O histórico anterior era de uma inflação que chegava a 5.000% ao ano."

A garoupa virou lambari

"Com essa desvalorização, se o indivíduo ganhava R$ 100 em 1994 agora precisa de R$ 400 para poder atender aos seus desejos", diz o professor de Economia do Insper Oto Nogami. "A garoupa virou um lambari", referindo-se ao peixe que estampa a nota de R$ 100.
A onça também virou um gatinho –a nota de R$ 50 hoje tem o poder de compra de R$ 11,17. Em 20 anos, o valor da moeda de R$ 0,01 praticamente desapareceu.
Isso se deve por conta do efeito da inflação sobre o poder de compra. "A inflação é o  termômetro que mede a diferença entre o desejo de consumir e a capacidade de produzir", diz Nogami.
Quando o desejo de consumir é maior do que a capacidade de produção, os preços sobem.

Moeda norte-americana subiu 1,95%, maior alta desde novembro de 2013.
Avanço ocorre um dia após anúncio de maior intervenção do Banco Central.

DOLAR SUBIU QUASE 150%, COMPARANDO QUANDO O PT, PEGOU O GOVERNO

Dólar fecha acima de R$ 2,42 pela primeira

Do G1, em São Paulo
Histórico do dólar
Cotação da moeda norte-americana desde fevereiro
DataCotação, em R$2,42252,32452,30842,2032,21052,19632,22392,29052,33512,4072,4299cotação12fev27fev26mar08abr21mai26jun21jul25ago12set23set25set2,152,22,252,32,352,42,45
 
Depois de um "respiro" na véspera, com o anúncio de uma maior intervenção do Banco Central, o dólar voltou a operar em alta nesta quinta-feira (25) e ultrapassou o patamar de R$ 2,42.
A moeda norte-americana registrou alta de 1,95%, cotada a R$ 2,4299, maior valor deste fevereiro deste ano. Na máxima do dia, o dólar comercial chegou a ser cotado em R$ 2,4312.
A alta desta sessão foi a maior desde 5 de novembro de 2013, quando a divisa avançou 1,98%.
No exterior, o dólar chegou a bater a máxima em quatro anos contra uma cesta de divisas, com investidores antecipando que a política monetária da Europa se tornará mais expansionista, enquanto a dos EUA ficará mais apertada.
Segundo analistas, investidores compravam dólares para se proteger da possibilidade de o avanço de Dilma se estender nas próximas pesquisas eleitorais. No Brasil, a pressão externa veio junto com incertezas sobre as eleições presidenciais de outubro. A atual presidente Dilma Rousseff (PT), cuja condução da política econômica tem sido alvo de críticas nos mercados, tem ganhado força nas últimas pesquisas de intenção de voto e encostado em sua rival Marina Silva (PSB) num esperado segundo turno das eleições.
O BC dá continuidade às intervenções diárias no mercado de câmbio, com oferta de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem à venda futura de dólares, com vencimentos em 1º de junho e 1º de setembro de 2015.
O BC também faz mais um leilão para rolar swaps que vencem em 1º de outubro, com oferta de até 15 mil contratos. Até agora, o BC rolou cerca de 64% do lote total, que corresponde a US$ 6,677 bilhões.
Ao todo, o Banco Central vai passar a ofertar 15 mil contratos de "swap cambial", o que representa um aumento frente ao patamar anterior, que era de 6 mil contratos. Com isso, a instituição estará "rolando", ou seja, emitindo novos contratos em substituição aos que estão vencendo, no ritmo de 100%. Até o momento, somente 70% dos contratos vinham sendo "rolados".
Segundo analistas ouvidos pela Reuters, a medida do BC deve evitar que a moeda norte-americana continue subindo como aconteceu nas últimas semanas, mas não é suficiente para impor uma trajetória de queda mais consistente, já que incertezas eleitorais e internacionais devem continuar pesando sobre o mercado brasileiro.

G1 / BOL / UOL NOTÍCIAS
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