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PR - RJ decidiu democraticamente pelo apoio à Presidente Dilma

quarta-feira, 2 de julho de 2014

/ JORNAL OLHAR

Muitos leitores do nosso blog têm emitido comentários criticando o apoio que o PR - RJ decidiu dar à Presidente Dilma. Quero esclarecer que foi uma escolha amplamente democrática, através de prévias, ao contrário do que acontece em outros partidos onde os dirigentes decidem e os filiados nem são consultados. Participaram das nossas prévias mais de 24 mil pessoas e na democracia a maioria vence. Nunca escondi as minhas diferenças com o PT no nível nacional e em especial no Rio de Janeiro onde o Partido dos Trabalhadores se tornou durante mais de 7 anos num apêndice do PMDB de Cabral - Pezão - Picciani. Porém o resultado das prévias não pode ser desrespeitado por quem preside o partido, afinal foram debates duros durante um mês, alguns com argumentos que de fato nos colocaram reflexões. 

Por exemplo, como apoiar Aécio Neves se os aliados que ele escolheu no Rio de Janeiro são justamente os adversários que queremos derrotar? O movimento Aezão é justamente a banda podre da política do Rio, o PMDB das negociatas e dos esquemas, que o povo fluminense quer se livrar. Nossos companheiros que comandaram as prévias em suas cidades são adversários dos peemedebistas locais. Trabalhar por Aécio é fortalecer Cabral - Picciani - Pezão. 

No caso de Eduardo Campos seu nome até que ia bem no início das prévias. Porém muitos companheiros atentaram para o fato que o ex-governador de Pernambuco liderou o movimento contra os royalties de petróleo do Rio. Nós fomos às ruas em grandes passeatas para defender nossos royalties. Como apoiar alguém que com a caneta na mão certamente faria o que já disse várias vezes, que seria redistribuir pelo Brasil os nossos royalties levando o Estado do Rio e seus municípios à falência? 

Não foi um debate de compreensão simples, vários fatores, como os citados acima, influenciaram no voto dado por cada companheiro nas prévias. E eu cumpri minha palavra de acatar a decisão da maioria. Isso não significa que vou passar a bater palmas para o que faz o PT. Minhas críticas sobre várias questões não mudaram. Mas vocês precisam compreender que na política muitas vezes o seu aliado não é escolhido por opção, mas por exclusão, e me parece que o resultado das nossas prévias mostrou exatamente isso. Além do mais - é bom frisar bem isso - foi um processo amplamente democrático, que deveria servir de exemplo para todos os partidos, não foi um acerto de dirigentes entre fechados numa sala como é habitual na política brasileira. É preciso coerência com os princípios democráticos que sempre defendemos e dos quais jamais vou me afastar, embora respeite a opinião de todos, mesmo os contrários. 

Fonte:Blog do Garotinho
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