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Fragmentos de óleo chegam a praia Grussaí em São João da Barra, no Rio de Janeiro,

domingo, 24 de novembro de 2019

/ PPM

O vazamento de óleo que afeta mais de 2.000 km da costa brasileira desde o final de agosto atingiu pela primeira vez o estado do Rio de Janeiro, informou a Marinha neste sábado (23/11), relatando o avistamento de 300 gramas de óleo em uma praia.
Esses fragmentos de óleo foram identificados e removidos na praia de Grussai, em São João da Barra, a mais de 300 km ao norte do Rio de Janeiro. 
"As amostras analisadas são compatíveis com o óleo encontrado na costa nordeste", afirmou o Instituto de Estudo do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), que constatou que os fragmentos eram compatíveis com o óleo encontrado no litoral da região Nordeste e Espírito Santo.
Uma foto que ilustra o comunicado mostra pequenos fragmentospretos de menos de um centímetro na palma da mão de um membro da Marinha usando uma luva de plástico.
Esse misterioso derramamento de óleo começou a sujar as praias da região nordeste no final de agosto, com as primeiras machas chegando no estado da Paraíba. 
Em seguida, espalhou-se em grandes quantidades e, no início de novembro, chegou pela primeira vez ao sudeste no inicio de novembro, no litoral do Espirito Santo.
Em nota, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, disse que equipes do estado e do governo federal fizeram nova vistoria neste sábado e encontraram apenas pequenos vestígios no local. "Não foram identificados outros pontos", diz o Inea.
Ibama identificou mais de 700 localidades cujas praias ficaram sujas de óleo, com o vazamento do petróleo afetando mais de 70% das cidades costeiras do nordeste, uma região pobre cuja economia é altamente dependente do turismo . 
Segundo a Marinha, mais de 4.500 toneladas de resíduos de petróleo foram coletadas e mais de 5.000 militares foram mobilizados para as operações de limpeza. 
Os fragmentos de óleo encontrados no Estado do Rio ainda estão longe de lugares emblemáticos, como a praia de Copacabana (mais de 300 km) ou o balneário de Búzios (220 km), muito popular entre turistas de todo o mundo, mas a escala das áreas afetadas aumentou constantemente nos últimos meses. 
Além das praias, os especialistas estão preocupados com a poluição dos recifes de coral e manguezais, que são muito mais difíceis de limpar.
Por Agência France-Presse (correio brasiliense)
Foto: divulgação 
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