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Política

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Mar e o Dinheiro Público de Rio das Ostras

domingo, 28 de julho de 2019

/ PPM

Contratada emergencialmente na gestão do prefeito interino Carlos Afonso Fernandes, a obra de contenção em parte da orla da Praia do Abricó, em Rio das Ostras, não resolveu o problema e, ao que tudo indica, mais dinheiro terá de ser gasto na empreitada. De acordo com o contrato emergencial 064/2018, assinado no dia 15 de junho do ano passado, a empresa São Marcos Terraplenagem e Construção tinha um prazo de 180 dias para fazer intervenções que evitassem o avanço da erosão no trecho entre as ruas Elizete Cardoso e Sergipe, ao custo total de R$ 5.022.228,40, mas o mar continua avançando, causando pânico na cidade.
Em agosto do ano passado – já na gestão do prefeito Marcelino Borba –  um engenheiro da Prefeitura fez uma vistoria no local e apontou que alguns ajustes teriam que ser feitos no projeto. Na época ele explicou que o trabalho consistia em colocar pedras para resistir à ação das ondas. Ele disse ainda que fora feita uma avaliação para fazer a armadura  com pedras maiores, que poderiam chegar a três toneladas. Na época ele informou que estavam previstos 16 mil metros cúbicos de pedra.
Apesar da obra emergencial, o fato é que a erosão continuou. Em maio deste ano os moradores voltaram a ser surpreendidos com novo avanço do mar, e única informação passada pela Prefeitura é de que precisam ser feitas correções no projeto, sem explicar o que precisa ser corrigido e como pretende fazer isso.

Elizeu Pires
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