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DICA: Mudança climática é grande causadora da tosse?

domingo, 24 de setembro de 2017

/ Jornal Olhar
Baixa temperatura e clima mais seco aumentam poluição atmosférica e agravam risco
As mudanças climáticas desempenham um papel fundamental na fisiopatologia da tosse. Isso é o que afirma o médico otorrinolaringologista, Dr. Alessandro Goldner. Com as baixas temperaturas e o clima geralmente mais seco, a poluição atmosférica aumenta e agrava o risco de o sintoma aparecer – geralmente ele é multifatorial. Saber o motivo da tosse é o primeiro passo para tratá-la. Mesmo assim, outras razões podem agravar os casos. Conheça!
  • Ambientes fechados – De acordo com o Dr. Goldner, no frio, as pessoas tendem a ficar mais aglomeradas e em ambientes fechados, o que facilita a disseminação dos quadros virais como resfriados e gripes, que são causas frequentes de tosse.
  • Componentes alergênicos – Sabe aquele edredom que você não lava há meses? Aquele travesseiro que já passou por gerações ou aquela blusa grossa que só vê a luz do dia quando está 10ºC? Isso é totalmente errado. O ideal é manter a higienização sempre nesses componentes utilizados apenas nas épocas mais frias, onde se acumulam ácaros e bactérias por meses.
  • Existe realmente a piora noturna? – Não é sempre que existe a piora noturna, depende muito do caso. "Um paciente com alergia respiratória, por exemplo, tem, em seu quarto, diversos alergênicos e, durante seu sono, pode ficar mais exposto. Outros pacientes acumulam muita secreção nas vias aéreas superiores e, quando se deitam para dormir, desenvolvem gotejamento posterior como causa da tosse. Pessoas com algumas cardiopatias têm tosse geralmente quando se deitam. Outras têm irritação das vias aéreas com baixas temperaturas que ocorrem geralmente à noite", conclui o médico otorrinolaringologista.
É preciso ficar atento, pois existem diversas complicações que podem ser desencadeadas por conta da tosse. As mais frequentes são as alterações nas cordas vocais que podem gerar disfonia (rouquidão) ou até afonia (perda da voz). Ainda há possibilidade de alterações mais graves no caso de não buscar um tratamento adequado. Alguns exemplos são alterações no diafragma e musculatura torácica, fratura de costela, perfuração da traqueia, brônquios e pulmões com risco de vida, pneumomediastino e pneumotórax.
Segundo o Dr. Alessandro Goldner, o fundamental é a elucidação diagnóstica. "A tosse nada mais é que um ato reflexo natural do aparelho respiratório em consequência de alguns transtornos que podem modificar a fisiologia da mucosa, como agressões inflamatórias e/ou infecciosas, alérgica, exposição química, uso de alguns medicamentos etc", afirma. Por isso, o ideal é tratar a causa da tosse.
Manter-se hidratado, limpar as vias aéreas com soluções salinas, usar umidificadores de ar, manter limpos os ambientes, escritório, entre outros são as primeiras soluções a serem tomadas. Se a tosse ainda persistir, o ideal é procurar por um médico que possa optar pelo tratamento com medicamentos homeopáticos. "Eles fazem parte do arsenal terapêutico por atuar na irritação da mucosa e diminuir a viscosidade das secreções facilitando a expectoração. São isentos de efeitos colaterais e podem ser usados em qualquer idade. Ainda, dependendo do fator causal da tosse, podem ser usados como monodrogas e/ou associados a outros medicamentos. Para pacientes com comorbidades graves ou alergias medicamentosas podem ser uma grande opção, haja vista as limitações terapêuticas", diz o médico otorrinolaringologista.
Fonte: ASCOM Boiron
Foto: 
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