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Empresa de Ônibus Brasil na lista de proprina do Detro- RJ

sexta-feira, 7 de julho de 2017

/ PPM
O portal Viu! online, do jornalista Roberto Barbosa, revela que o material 


A Operação Ponto Final, que desbaratou um mar de lama no sistema de transporte do Estado do Rio de Janeiro, está chegando aos 51 deputados estaduais que aparecem no listão da propina. O material recolhido pela Polícia Federal é farto.

O valor da merenda era seletivo, variando de R$ 10 mil a R$ 200 mil mensais por empresa. Cada fiscal ganhava uma cala boca entre R$ 2.500 e R$ 10 mil. Já os deputados variavam entre R$ 10 mil, R$ 100 mil ou R$ 1 milhão por mês. Cada um vale quanto pesa.

Não será difícil chegar aos gabinetes dos contemplados no Palácio Tiradentes. É só saber quem apadrinhou a indicação de chefes de postos do Detro nas regiões. Esses cargos, geralmente, são preenchidos com as chamadas formigas carregadeiras. É o andar de baixo que tem a tarefa de passar a sacolinha e repassar. Tudo indica que as recentes operações da PF e do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro terão desdobramentos ainda no setor de transportes.
Já existem as digitais dos deputados que indicaram nomeação de fiscais.

A Polícia também vai descobrindo que a propina no Detro costuma ser contabilizada, nem que seja por meio de manuscritos em papel de pão. Afinal, criminoso também presta contas. 

Operação Ponto Final
As investigações estão avançando. Observe que na lista acima, os dos últimos nomes se refere ao “Porto”. São, na verdade, os ônibus da BK e FK que transportam trabalhadores para o Porto do Açu, em São João da Barra.
Alguém precisa explicar a razão de manter essas charangas circulando, mesmo em situação irregular, sem qualquer perturbação dos fiscais.

Além da capital, o esquema do Detro era forte em Friburgo, na Região Serrana, e também no Norte Fluminense.
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