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Noroeste terá a primeira pedreira escola do Estado do Rio

sábado, 3 de setembro de 2016

/ Jornal Olhar
Empresários do segmento de setor de rochas ornamentais do Noroeste Fluminense estão comemorando a concretização de um antigo sonho. Na noite desta quarta-feira, 30/08, o Sindicato de Extração e Aparelhamento de Gnaisses no Noroeste do Estado do Rio de Janeiro (Sindgnaisses) assinou um convênio com a Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) para a implantação da primeira pedreira escola do Estado do Rio de Janeiro.  Marco Antônio Pinheiro de Souza, presidente do Sindicato, e Gilson Rodrigues, vice-presidente da Faetec, selaram a parceria que vai permitir que os equipamentos disponibilizados pela fundação sejam utilizados para treinamento e qualificação dos trabalhadores das pedreiras e serrarias do Noroeste Fluminense, bem como para formação de novos profissionais.
A solenidade marcou ainda a entrega de Licenças de Operação (LO) concedidas pelo INEA a 25 empresas de extração de rochas ornamentais e a inauguração da nova sede do Sindgnaisses.  “Estas conquistas nos enchem de orgulho e de alegria, estamos celebrando muitos avanços. E uma instituição que representa um segmento tão importante para a economia do Noroeste precisava ter mais visibilidade, por isso estamos inaugurando a nova sede do Sindicato. Um espaço que é dos empresários mas também de toda a comunidade”, afirma o presidente, Marcos Pinheiro.
Durante o evento, que contou com a participação do Secretário de Estado do Ambiente, André Correa, a diretora do Departamento de Recursos Minerais (DRM/RJ), Débora Tocci, apresentou um estudo sobre as potencialidades minerais do Estado do Rio. “Nosso produto hoje é a rocha de revestimento, mas nós temos potencial para ir muito além. Para conquistar o mercado externo, precisamos de inovação e qualidade, e para isso temos um grande parceiro que é o Sebrae/RJ. Juntos, implantamos o selo de Indicação Geográfica (IG) para Denominação de Origem das rochas produzidas no Noroeste. Agora, o nosso desafio é a produção de rochas em blocos”, afirma Tocci.
Coordenador da área de construção civil do Sebrae/RJ, Marcos Augusto Vasconcellos destaca que o apoio ao Arranjo Produtivo Local de rochas ornamentais do Noroeste se justifica pelo grande potencial comercial do segmento, capaz de alavancar o crescimento econômico da região. “A extração de rochas, que começou na década de 70 com um processo artesanal, alcançou o patamar do profissionalismo, com a legalização das empresas e o aprimoramento dos processos, aliando a diminuição dos impactos ambientais e a segurança do trabalhador com a lapidação e o beneficiamento do produto final. Hoje as pedreiras colocam no mercado um produto que atende a todos os pré-requisitos que a atividade de extração mineral demanda”, afirma Vasconcellos.
A solenidade contou ainda com a presença do superintendente do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Antônio César dos Santos; do presidente do DRM/RJ, Wilson Ferreira Giozza; do coordenador técnico do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), René Justen; entre outras autoridades.
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