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Câmara promove audiência pública dia 25 para tentar salvar Uenf

terça-feira, 19 de abril de 2016

/ Jornal Olhar

A Câmara Municipal de Campos realiza, na próxima segunda-feira (25), a partir das 10h, uma audiência pública objetivando buscar soluções para a crise da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), que corre o risco de fechar as portas. O problema se agravou devido ao repasse insuficiente de recursos por parte do Governo do Estado do Rio de Janeiro para a manutenção da unidade.
Para o encontro, estão sendo convidados reitores e professores da instituição, deputados estaduais e federais da região, além de presidentes de câmaras de vereadores dos municípios que integram o Parlamento Regional. "A Câmara assume seu papel de interlocução da sociedade no encaminhamento de suas demandas. Logo, não poderia se ausentar em promover este debate na busca de uma saída para a situação dramática que a Uenf atravessa”, ressaltou o presidente do Legislativo, vereador Edson Batista (PTB).

Importância da universidade é enaltecida 

Batista enalteceu o papel da Uenf no desenvolvimento regional e, ao mesmo tempo observa que a situação chegou a esse ponto em razão de políticas equivocadas e do descaso do governo estadual. “O projeto de criação da Uenf foi concebido com a finalidade de transformar a realidade de Campos e toda nossa região, através do saber, do conhecimento e da pesquisa direcionados para o desenvolvimento regional. Hoje, trata-se da principal universidade do Estado do Rio de Janeiro, uma das maiores do país, mas que enfrenta uma crise jamais vista na história da instituição, em razão do descaso do governo estadual e os equívocos de suas políticas”.
Atualmente, a Uenf se encontra mergulhada em dívidas porque o governo estadual não repassa verbas necessárias ao seu funcionamento. A universidade está ameaçada de sofrer cortes de fornecimento de serviços de água, luz e telefonia, em razão de débitos com as concessionárias. Caso a energia seja mesmo cortada, anos de pesquisas e outros trabalhos poderão se perder ou ficar comprometidos. Não há dinheiro, inclusive, para a compra de insumos básicos como pagamento de empresas que prestam serviços de limpeza, segurança patrimonial, papel e combustível.
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