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Campos adere a manifestação e foi para Rua.

domingo, 13 de março de 2016

/ PPM

 Uns com o rosto pintado e outros vestindo as cores verde e amarelo. Independente da forma de expressão escolhida, o objetivo era um só: apoio ao combate à corrupção e a favor o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Essa foi a motivação de centenas de pessoas que escolheram a Praça do Santíssimo Salvador, no Centro de Campos, neste domingo (13/03).
As pessoas — idosos, adultos e crianças — começaram a se concentrar às 10h, onde permaneceram por cerca de uma hora e trinta minutos e, posteriormente saíram em passeata, que passou pela Avenida Alberto Torres, até a Praça Barão do Rio Branco, mais conhecida como Jardim do Liceu. De acordo com uma das organizadoras do protesto, Andréia Sodré, o movimento é livre e apartidário.
“Defendemos o fim da corrupção de forma geral quer seja na União, Estado ou Município. Não podemos deixar que partidos políticos como PT, PMDB, ou qualquer outro acabem com o nosso país”, disse Andréia, que assim como tantos outros manifestantes vestia uma camisa branca com uma arte que diz: “O nosso partido é o Brasil. Eu exijo 10 medidas contra a corrupção”.
“Não está legal e o brasileiro tem que se unir mais, cobrar mais, e quando falo isso, não estou falando de dinheiro, mas sim de mais saúde, mais educação, mais saneamento. Nosso país tem que evoluir”, disse o Técnico em Segurança e Locutor, Robinson Willian, de 35 anos.  
Durante o tempo que o ato público permaneceu na Praça do Santíssimo Salvador, um trio elétrico foi usado para direcionar a mobilização, que foi aberta com um coro do Hino Nacional Brasileiro. “Todas as vezes que conquistamos alguma coisa no Brasil, foi indo para as ruas. Foi assim com o Diretas já e com o impeachment do Fernando Collor, não podemos desistir”, disse Andréia. 
A campista Graça da Saúde foi uma das que acordou cedo e abraçada a bandeira do Brasil foi para a praça lutar pelo fim da corrupção. Para ela são tantas coisas erradas que o brasileiro não pode ficar parado tem que se mobilizar. “A pessoa que sempre trabalhou em prol da comunidade, não é fácil ver essas coisas erradas acontecendo. Hoje falta saúde, educação, o país está regredindo e o povo não pode permitir isso e por isso que estou aqui”, disse ela disparando “Não sou candidata, minha bandeira aqui é o povo”.
A professora Márcia Moulin, de 67 anos, é moradora de Vitória, no Espírito Santo, mas participou do ato na Planície Goytacá. “Sempre participei de protestos em Vitória e, estando em Campos, não poderia me furtar de estar aqui hoje. Acho importante e não podemos ficar em casa esperando as coisas acontecerem. Temos que nos mobilizar se queremos um Brasil sem corrupção independente do partido”, disse.
Os manifestantes, cerca de três mil de acordo com a Guarda Civil Municipal (GCM), usaram cartazes, faixas e apitos, além de um caixão com escrição: "Enterro da Corrupção", para chamar a atenção por onde passaram. Aos presentes foram distribuídos um panfleto com as 10 medidas contra a corrupção defendidas pelo Ministério Público Federal, além de recolher assinaturas que irão faze parte de um documento contra a corrupção que deve ser protocolado no Congresso Nacional.  
O protesto em Campos teve adesão da população em geral e ainda contou com apoio de entidades como Associação Industrial e Comercial de Campos (Acic), Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos (CDL), Moto Club, Diretório Central Estudantil do Uniflu, entre outras.

 (URURAU E JORNAL OLHAR)

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