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Br-101 trecho RJ, vai mudar de nome após aprovação em Brasília.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

/ PPM

Foi aprovado, nesta quarta-feira (25), pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei nº 2.9375, de autoria do deputado federal Paulo Feijó (PR-RJ), que inclui a denominação “Trecho Presidente Nilo Peçanha” ao traçado da rodovia BR-101 localizado em todo o Estado do Rio de Janeiro, numa homenagem ao campista Nilo Peçanha, que chegou a ser Presidente da República em 1909 e 1910.

Foto: Divulgação / G1
O trecho da BR em todo o Estado do Rio, desde a divisa do Estado do Espírito Santo à divisa com o Estado de São Paulo agora passa a se chamar “Rodovia Governador Mário Covas – Trecho Presidente Nilo Peçanha”. “É mais do que justa este reconhecimento à vida política de Nilo Peçanha, de tantas lutas e conquistas, e de grande importância para a história do Brasil, sem retirar a denominação do Governador Mário Covas, atribuída a todo o traçado da BR-101”, destacou o deputado Feijó. A deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) foi a relatora do projeto favorável à proposição.
Em sua justificativa do Projeto de Lei à Comissão, Feijó contou a história de vida e política de Nilo Procópio Peçanha. Nascido em Campos, em 1867, filho de agricultores, Peçanha cursou o equivalente ao Ensino Fundamental em sua cidade natal, formou-se em Direito na Faculdade de Recife, em Pernambuco, e, interessado em política, engajou-se nas campanhas abolicionistas e republicanas, elegendo-se Deputado Constituinte, em 1890. Chegou a ser Presidente do Estado do Rio de Janeiro em 1903, como era chamado o cargo na época, foi eleito vice-presidente da República em 1906, e assumiu a Presidência da República em 14 de junho de 1909, aos 41 anos de idade.
Nilo Peçanha em obra de Auguste Petit
Seu governo, que durou um ano e três meses, foi marcado por uma disputa sucessória entre São Paulo e Minas Gerais pelo poder do País. Em seu governo, Peçanha restaurou o Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio e incentivou a policultura, com o objetivo de diminuir a dependência econômica do País. Criou em 1919 o serviço de proteção ao índio, sob a direção de Cândido Rondon. Administrou a questão sucessória com o lema Paz e Amor e concluiu o mandato de 1910, sendo substituído por Hermes da Fonseca.
Voltou a disputar as eleições para Presidência em 1921, como candidato da chapa Reação Republicana, de oposição às oligarquias estaduais, mas foi derrotado. Faleceu em 1924, no Rio de Janeiro, aos 56 anos de idade.
(Texto da assessoria - Dep. Federal Paulo Feijó)

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