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TRE decreta prisão de réus na operação Cinquentinha

sexta-feira, 1 de maio de 2015

/ PPM

Seis anos após a operação Cinquentinha, desencadeada pela Polícia Federal e que apurava denúncia de compra de votos nos distritos de Vila Nova e Morro do Coco nas eleições de 2008 em Campos, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) decretou a prisão preventiva para os réus da operação. A decisão do TRE-RJ foi publicada no Diário de Justiça Eleitoral quarta-feira (29).

Na sessão do TRE-RJ, realizado no último dia 28, o Tribunal analisou recurso criminal interposto para aumentar pena dos réus. Os citados no recurso, segundo publicação no Diário de Justiça, são: ex-subsecretário adjunto de Goveno Thiago Machado Calil, seu pai José Geraldo Calil, o ex-supervisor de Serviços Municipais Assis Gomes da Silva Neto e Núbia da Cunha Costa. Por maioria, a prisão preventiva para os réus foi decretada. No entanto, como o processo corre em segredo de justiça, não foi divulgado o nome dos réus.

Os mesmos citados no recurso chegaram a ser condenados por corrupção e formação de quadrilha, em julho de 2014, pelo então juiz da 100ª Zona Eleitoral, Heitor Campinha. Na ocasião, as penas foram convertidas a pagamento de valores em favor do Asilo do Carmo e outras instituições. O juiz também determinou, em atendimento ao requerimento do Ministério Público, a extração de cópias à Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) para verificação participação ou não dos que seriam os beneficiados pelo esquema de compra de votos, que seria para o então vereador, não reeleito, Marcus Alexandre. Em 2012, os primeiros réus da operação Cinquentinha foram condenados, mas a cumprimento de penas alternativas de prestação de serviço à comunidade.

A operação Cinquentinha foi deflagrada pela Polícia Federal em 13 de abril de 2009, quando foram presos o então subsecretário adjunto de Governo, Thiago Calil, seu pai José Geraldo Calil e o supervisor, à época, de Serviços Municipais, Assis Gomes da Silva Neto. Na decisão de Heitor Campinho, em junho de 2014, o juiz identificou que a associação para a compra de voto a R$ 50 era comandada por Thiago e que Assis teria participação ativa, auxiliando Núbia no pagamento e ajudava no transporte do dinheiro, enquanto José Geraldo auxiliava nos pagamentos e controlava as listas de eleitores.

Na quarta, um pedido de habeas corpus preventivo foi feito em defesa de Thiago Calil e pelas informações que chegaram a redação, o TRE deferiu o pedido de Habeas Corpus e liberou o mesmo.

Fmanhã com informações do JORNAL OLHAR.

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