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Quase 30% a menos nos cofres dos municípios com a queda dos royalties

quarta-feira, 25 de março de 2015

/ Redação


O professor Roberto Moraes, expôs nesta terça-feira (24/03) números que assombram os municípios produtores e que recebem uma farta quantia de recursos oriundos da exploração de petróleo, o que atinge diretamente também aos estados.
A queda da arrecadação que já vem sendo tema de debates e tem causado reajustes nas administrações, torna-se cada vez mais severas quando os números de meses anteriores são comparados com os valores que estarão entrando nos cofres dos municípios nesta quarta-feira (25/03).
Segundo o professor e engenheiro Roberto Moraes que apresentou quadros com a demonstração nítida da queda de receita, as informações da Agência Nacional de Petróleo (ANP) foram tabuladas e enviadas ao blog por Wellington Abreu, superintendente de Petróleo, Gás e Tecnologia da Prefeitura de São João da Barra.
A primeira coluna estão apresentados os valores da quota de março que será depositada nesta quarta-feira. Ao lado se pode ver o percentual de redução em relação à quota do mês anterior (fevereiro de 2015) e a seguir o percentual em relação ao mês de marco de 2014.
Entre os municípios da região a redução das quotas em relação a fevereiro variam entre 26,1% em Macaé a 36,5% de Búzios. Campos tem uma redução de 29% no valor do repasse de sua quota de março, saindo de R$ 36,3 milhões em fevereiro de 2015, para R$ 25,7 milhões agora em março. Se comparado ao mês de marco de 2014, Campos tem uma perda de 54,2%.
Para São João da Barra a perda na comparação com o mês de fevereiro é de 29,6%, já que receberá R$ 5,7 milhões. Mas se comparado ao mesmo mês em 2014, a perda é de quase 50%. No ano anterior a cidade recebeu o valor de R$ 10,7 milhões, e a queda é de exatos 46,7%.
Outro quadro elaborado pela ANP, mostrando as perdas com os repasses para os governos estaduais recebedores de royalties. As perdas de receita dos royalties do Estado do Rio de Janeiro afetam também seus municípios e está estimada para 2015 em cerca de R$ 2,2 bilhões.
"Esse repasse de março é por enquanto, o pior depois da crise, onde tivemos o menor preço do barril de petróleo e o pior mês do câmbio também. Espero uma pequena reação nos valores para o próximo mês mesmo sendo reflexo da produção de fevereiro que tem menos dois dias de trabalho", declara Wellington Abreu.
Abaixo, tabela completa com as quotas desde dezembro de 2013.

FONTE: JORNAL URURAU
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