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Municípios já têm prejuízo de R$ 180 milhões

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

/ PPM

A crise econômica nacional envolvendo os incidentes cada vez mais graves com a Petrobras e a queda brutal da cotação do petróleo no mercado internacional provocou nos dois primeiros meses deste ano um prejuízo de mais de R$ 180 milhões aos municípios produtores de petróleo da região.

Apenas com participações especiais, comparando-se o repasse de fevereiro de 2015 com o efetuado no mesmo mês de 2014, as perdas somam mais de R$ 140 milhões – só Campos viu evaporar entre um repasse e outro mais de R$ 74 milhões.

Em relação aos royalties, de janeiro de 2015 em comparação a de 2014, as perdas foram de cerca de R$ 40 milhões. O secretário de Controle, Orçamento e Auditoria, Suledil Bernardino, diz que o momento é de “prudência e de planejamento ainda mais rigoroso, para que o município mantenha seu nível de atendimento à população”.

O professor Suledil lembra quem “não fez o dever de casa, como a prefeita Rosinha está fazendo desde outubro de 2014, vai sofrer as consequências: falta de capacidade de investimento e de cumprimento de suas obrigações”. “Campos está tomando medidas corajosas e necessárias, reduzindo contratos e convênios em 25%, cortando 10% de salários de secretários e cargos de confiança, contingenciando seu Orçamento em 40%. São duras estas intervenções, mas municípios vizinhos que não estão adotando cautela já começam a prejudicar os serviços realizados”.

Os setores mais atingidos por essa crise, expõe Suledil, com certeza serão funcionários e prestadores de serviços e, principalmente, fornecedores que atendem às prefeituras da região. “O comércio varejista também será afetado com menor oferta de dinheiro em circulação na região. O setor de gastronomia tende a sofrer queda em função dos altos custos de vida e de desemprego provocados pela crise nacional, e o mercado imobiliário que vivia um momento de expansão também sofrerá retração em função do aumento de juros para concessão de crédito e do clima de insegurança para investimentos”, pondera.

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